terno esgar de dor.
estripado de horror, caminhas ofegante…
o uivo paira adiante,
até à morte é só um instante.
nocturno leito…
o Lobo fareja a despeito.
horrível pedra de cru brutal.
gélido corpo esvaído,
podre gemido e olhar vazio…
estás morto e satisfeito,
o lobo devora o teu peito
(mefh9+p8)
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6 comentários:
Todos os direitos (e tortos) reservados! Merda
Ah poeta! Andas inspirado! Antes inspirado que expirado...
Neste caso o poeta não é um ser fingidor.
Dizem que a paixão o conheceu
dizem que a paixão o conheceu
mas hoje vive escondido nuns óculos escuros
senta-se no estremecer da noite enumera
o que lhe sobejou do adolescente rosto
turvo pela ligeira náusea da velhice
conhece a solidão de quem permanece acordado
quase sempre estendido ao lado do sono
pressente o suave esvoaçar da idade
ergue-se para o espelho
que lhe devolve um sorriso tamanho do medo
dizem que vive na transparência do sonho
à beira-mar envelheceu vagarosamente
sem que nenhuma ternura nenhuma alegria
nunhum ofício cantante
o tenha convencido a permanecer entre os vivos
Al Berto.
É um presentinho da Maria como vocês andam com queda para a escrita.
ta mt fixe
parabens a quem o escreveu
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