terça-feira, dezembro 22, 2009

Deixo aqui este excerto de um texto alusivo à quadra natalícia publicado no Blog Gladius (caso não tenham reparado tem link permanente aqui), que achei interessante pois para além de uma visão diferente em relação à coisa, relata, resumidamente, algumas das festividades ancestrais que estão na origem do aborto que todos conhecemos hoje. Gostaria de ressalvar que não partilho do entusiasmo do autor do texto em relação aquilo que se passa por estes dias. Não aprecio o consumismo, não pratico o convivio familiar e dispenso por completo a troca de presentes e tudo o que está relacionado com esta quadra. Espero, isso sim, apanhar grandes tosgas e comer o suficiente para aguentar com as mesmas. Mas isso não é um exclusivo da época que atravessamos.

"...a celebração ocidental do Natal deriva, pelo menos em boa parte, da antiga Saturnália, festa ritual que se iniciava a 17 de Dezembro e se realizava em honra de Saturno, Deus da Idade do Ouro e das Colheitas. Tudo indica que a Saturnália marcava o fim das colheitas; e como era ainda cedo demais para voltar a semear, o doce ócio daí resultante dava lugar ao mais augusto dos festejos.
Para o acervo das tradições natalícias veio mais tarde o contributo do culto ao Sol Invencível, ou Sol Invictus, e da adoração de Mitra, Cuja adoração podia ter tomado conta da Europa se o Crucificado não se tivesse imposto - e, com/por esta imposição, os servidores do referido Judeu Morto apoderaram-se das festividades natalícias, usurpando o que lhes parecia útil, ou o que não conseguiam aniquilar.

«Io Saturnália!», era o grito dos antigos foliões durante o convívio pautado pela fraternidade geral e pela opulenta abundância de vitualhas, cenário de grandes comezainas, grandes bebedeiras e, não raramente, notáveis orgias. As casas eram decoradas com grinaldas de louro e as pessoas visitavam-se entre si, trocando prendas tais como velas de cera e bonecos de barro (os «sigilaria»).
Observa-se assim que o por muitos difamado «consumismo das massas» tem raízes antigas na verdadeira Europa. Há até quem, por influência da mentalidade cristã ou neo-cristã, afirme que nesta quadra «há demasiado consumismo e pouco espírito autenticamente natalício!!!»..."

http://gladio.blogspot.com/2009/12/por-um-natal-mais-verdadeiro.html

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