"Existe algo de delicioso na abstinência moral. Na negação desta suposta identidade social. É na prática totalmente consciente da promiscuidade, do desprezo e do envenenamento ideológico que o libertino encontra a sua mais potente fonte de masturbação. Renegar a possibilidade de uma coexistência sã. Não ouvir, não comunicar, nem por momentos colocar a possibilidade de obter resposta. Haverá glória maior do que fornicar as mentes dos que se julgam senhores de uma qualquer verdade? Ser incompreendido, censurado e odiado é um prémio só ao alcance daqueles que, por mais miserável que seja, vivem para ser senhores do seu próprio caminho…"
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3 comentários:
Eu prefiro não me abster de uma boa dose de uma acentuada violência psicopatológica.
Grande texto sim senhor.Quem é o N.F.?Nietzsche ,Frederich?
Não é o Nietzsche. É uma criatura dos poços.
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