Nize, ouco as tuas razoes,
porêm nao sei que te diga
entra a doer-me a barriga
temo cagar os calcoes.
Buscarei ocasioes
em que nao venha de parto;
perdoa se assim me aparto,
mais nao posso demorar-me;
ai,ai,ai que entro a alagar-me,
adeus, Senhora, que eu parto.
Mas se hei de ir por mim cagando,
ou tendo dores a fio,
vou aqui ao teu bacio,
tu vai daqui conversando:
deixa me ir espeidorrando,
que a merda já vem atrás;
caga tu, Nize, e verás
o cagar que gosto tem,
porque, em tu cagando bem,
descansada ficarás.
Conversemos: sem razao
maltratas a quem te adora;
lá vao dois peidos agora,
lá vai mais um cagalhao.
Que grande consolacao
é este de despejar!
Em casa é bom; mas ao ar
é melhor; mas toma tento,
poe tu, Nize, o cu ao vento,
se algum dia te lembrar.
Por ora tenho cagado,
mas fico em desconfianca
que esta contínua caganca
mate teu rigor cansado.
Mas se o que até aqui hei cagado
nenhum abalo em ti faz,
as tripas cagar verás,
cagar a alma, e o teu amor,
a ver se, por tal fedor,
compaixao de mim terás.
Padre Braz da Costa de Mendonca XVIII
quinta-feira, março 27, 2008
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2 comentários:
Ora aí está a bela conversa de merda.
Convulsiva diarreia
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