Eis que me encontro perante um terrivel e deveras grave problema, estou de tal modo perturbado por esta terrivel noticia que o vinho ficou privado do seu sabor e o catarro matinal perdeu a sua melodia. Ainda me recordo dos belos tempos que uma tempestade alcoolica me revitalizava os sentidos e me fazia arrepender de ter nascido com figado, a chuva invernal fustigava de tal modo este corpo obeso que me imaginava um rejubilante cachalote envolto numa violenta tormenta. Mas eis que chega o verão, e com ele todas as melgas tormentosas do meu desassossego, a cerveja está morna, o suor jorra em bica, os imigrantes(esses cabrões) retornam ao meu estimado pais e verborreiam toda o seu desprezo pela patria lusa,as festas ,os festivais de verão, os santos populares, o horror meu deus, o horror.
Mas, que aroma é este? Que suspiro vem arrastado na brisa estival?
Este perfume, a razão pelo qual eu desculpo o verão.
2 comentários:
Mas que bela vista! Quanto à bejeca morna o melhor é recorrer à sempre prática e rapidamente consumível Mini. Escorrega que é maravilha e por volta da vigésima já deves tár meio bem disposto.
nem mais, agora temos super mini, um gajo nem dá por ela
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