Fugaz a noite se adianta, que importa, estou só, vivo na entrada de uma porta sem fim, olho uma janela de luz, morro, feneço, todos os dias num mundo que não conheço, que me não seduz. Ouço os uivos de tantos brados sem cessar, serão meus os gritos que ouço no silêncio murmurar? Talvez não, talvez seja apenas a minha mente a sufocar na luz diamante de uma noite de luar.